O farelo de soja ocupa posição central na nutrição animal no Brasil e no mundo. Pesquisas conduzidas e referenciadas pela Embrapa confirmam que o ingrediente é, hoje, a principal e mais eficiente fonte de proteína vegetal utilizada em rações para aves, suínos, bovinos e outras espécies, combinando alto valor nutricional, excelente perfil de aminoácidos e a melhor relação custo-benefício entre os insumos disponíveis.
Produzido a partir do beneficiamento da soja, o farelo é responsável por cerca de 75% do volume obtido a cada tonelada de grãos processados, o que garante ampla disponibilidade no mercado e contribui para sua competitividade econômica. Esse fator, aliado ao desempenho zootécnico comprovado, faz com que o farelo de soja seja considerado o ingrediente-referência para comparação do valor nutricional de outras fontes proteicas.
Alta qualidade nutricional e versatilidade de uso
Segundo a Embrapa, o farelo de soja se destaca por apresentar alto teor de proteína bruta — geralmente em torno de 46% ou mais — e excelente equilíbrio de aminoácidos essenciais, como lisina, fundamentais para o crescimento, ganho de peso e produção de leite.
Sua composição favorece o uso em diferentes sistemas produtivos. Para aves e suínos, o baixo teor de fibra e a alta digestibilidade tornam o farelo uma base eficiente para rações de monogástricos. Já na bovinocultura, especialmente de corte e leite, o farelo fornece proteína verdadeira de alta qualidade, essencial para o desempenho ruminal e a eficiência metabólica dos animais.
Estudos também apontam que o farelo de soja pode substituir parcial ou totalmente outras fontes proteicas, inclusive de origem animal, como a farinha de peixe em algumas formulações, sem perda de desempenho — o que amplia ainda mais seu potencial econômico.
Processamento correto é decisivo para o desempenho
Um dos pontos mais enfatizados pelas pesquisas da Embrapa é a importância do processamento térmico adequado do farelo de soja. O aquecimento controlado é fundamental para inativar fatores antinutricionais, como os inibidores de tripsina, que prejudicam a digestão e a absorção de nutrientes, especialmente em monogástricos.
Por outro lado, o superaquecimento pode comprometer a qualidade do produto, reduzindo a disponibilidade de aminoácidos sensíveis, como a lisina. Farelos excessivamente escuros são indicativos de queima, enquanto farelos subaquecidos mantêm fatores antinutricionais ativos. Por isso, a qualidade do processamento é determinante para garantir alto desempenho zootécnico.
Custo-benefício que sustenta a produção animal
Entre todos os ingredientes utilizados na formulação de rações, o farelo de soja é apontado como aquele que melhor combina desempenho produtivo e custo, permitindo ganhos expressivos na conversão alimentar e na eficiência da produção, tanto de carne quanto de leite.
Esse equilíbrio faz com que o farelo de soja seja amplamente adotado em sistemas intensivos e semi-intensivos, servindo como base para dietas tecnicamente ajustadas e economicamente sustentáveis. Não por acaso, trata-se da principal fonte de proteína vegetal utilizada mundialmente na alimentação animal.
Qualidade e confiança no farelo de soja Cocari
Alinhada às recomendações técnicas da Embrapa e às melhores práticas da nutrição animal, a Cocari oferece ao mercado um farelo de soja com 46% de proteína bruta, alta solubilidade proteica, baixo teor de fibra e excelente digestibilidade, resultado de um processo controlado e monitorado por rigorosos padrões de qualidade.
Disponível em todas as unidades da cooperativa no Paraná, o farelo de soja Cocari atende às demandas de diferentes cadeias produtivas, contribuindo para o desempenho dos rebanhos, a eficiência das rações e a rentabilidade dos produtores.
Ao unir conhecimento científico, qualidade industrial e proximidade com o produtor, a Cocari reforça seu compromisso com uma nutrição animal eficiente, sustentável e economicamente viável — do campo ao cocho.
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